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SANIDADE ANIMAL

Prazo final para vacinação contra raiva em municípios de alto risco se encerra em 31 de maio

Produtores goianos devem cumprir a obrigatoriedade de imunização e declaração dos rebanhos para evitar penalidades

Chega ao fim no dia 31 de maio o prazo para vacinação contra a raiva dos herbívoros em 119 municípios considerados de alto risco em Goiás. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os pecuaristas sobre a obrigatoriedade da vacinação, que abrange bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos de todas as idades.

José Ricardo Caixeta, presidente da Agrodefesa, destaca que a campanha tem transcorrido sem intercorrências, com a oferta regular de vacinas em todas as regiões do Estado. “Nossos dados mostram que os pecuaristas têm atendido ao nosso chamado, vacinando e apresentando as declarações”, comenta Caixeta, que acredita que a meta de imunizar 15 milhões de animais contra a raiva será alcançada.

É importante ressaltar que os produtores que não vacinarem seus animais dentro do prazo estabelecido estarão sujeitos a multas no valor de R$ 7,00 por animal não vacinado, de qualquer espécie. Além disso, a não declaração do rebanho/vacinação implicará em multa de R$ 300,00 por propriedade. As declarações devem ser realizadas por meio eletrônico, utilizando o Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), disponível no site www.agrodefesa.go.gov.br.

Aqueles criadores que ainda não fizeram a declaração do rebanho/vacinação permanecerão bloqueados no Sidago para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), exceto para abate, até o dia 31 de maio. Após essa data, as propriedades inadimplentes ficarão bloqueadas até a regularização da situação. Portanto, para garantir a movimentação dos animais, é recomendado que a vacinação contra a raiva e a declaração sejam feitas o mais rápido possível.

A declaração do rebanho e a vacinação contra a raiva são medidas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como requisitos para o processo de reconhecimento de Goiás como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Esse novo status sanitário está em processo de avaliação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Cabe ressaltar que a vacinação contra febre aftosa foi suspensa este ano após Goiás cumprir as medidas zoossanitárias estabelecidas pelo Mapa ao longo dos anos no âmbito do Planejamento Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA).

Antônio do Amaral Leal, gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, explica que a Agência realiza monitoramento em tempo real por meio do Sidago das propriedades que não fizeram a declaração dos rebanhos nos 246 municípios goianos, além de fiscalizar a vacinação contra raiva nos 119 municípios de alto risco. A Agrodefesa também verifica o cumprimento das normas nas revendas de vacinas antirrábicas, garantindo a cadeia de frio, e realiza fiscalização do trânsito de animais e da vacinação assistida em propriedades de produtores inadimplentes.

Animais de pequeno porte como caprinos e ovinos devem ser imunizados, assim como bovinos, bubalinos e equídeos 
Fonte: Agrodefesa

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