As exportações de material genético avícola brasileiro continuam em ascensão, com um aumento significativo registrado no primeiro bimestre de 2024. De acordo com dados fornecidos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume exportado no período totalizou 2,646 mil toneladas, representando um incremento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento reflete não apenas a competitividade do setor, mas também a busca crescente por parte de países africanos, que estão procurando o Brasil como fonte confiável de suprimento genético para suas indústrias avícolas.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, observa que países africanos estão cada vez mais interessados na genética avícola brasileira, seja para repor perdas devido a questões sanitárias ou para estabelecer fontes alternativas e confiáveis de material genético. Esse movimento demonstra a consolidação da reputação do Brasil como um importante player no mercado global de aves.
Enquanto isso, o México, tradicional destino das exportações avícolas brasileiras, registrou uma diminuição na demanda, importando 48,8% a menos no primeiro bimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, novos mercados estão emergindo, como a África do Sul, que importou 1,490 mil toneladas no período analisado, e países como Senegal, Paraguai e Venezuela, que também demonstraram aumentos significativos nas importações de material genético avícola brasileiro.
Embora a receita total das exportações de fevereiro deste ano tenha sido ligeiramente menor em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando US＄ 19,4 milhões, o cenário geral ainda é positivo para o setor, com um crescimento consistente no volume exportado. Esse desempenho reforça a posição do Brasil como um dos principais fornecedores mundiais de material genético avícola, com potencial para explorar ainda mais novos mercados e oportunidades de negócios.
