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Brasil amplia presença no mercado dominicano com habilitação de 36 plantas de carne suína

ABPA destaca a importância estratégica da nova conquista para o setor de exportação de proteína animal
Com uma produção anual de 45 mil toneladas de carne suína e um consumo de 165 mil toneladas, a República Dominicana é um mercado de importação expressivo para a carne suína. Foto: Pixabay

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou recentemente a autorização de 36 novas plantas exportadoras de carne suína para a República Dominicana, um dos principais importadores de proteína animal nas Américas. A notícia foi anunciada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, após o comunicado da Direção Geral de Medicamentos, Alimentos e Produtos Sanitários do país centro-americano.

A adição dessas novas plantas exportadoras representa um marco importante para o setor, com 34 abatedouros e 2 unidades processadoras somando-se às quatro unidades previamente habilitadas em agosto, totalizando 40 plantas aptas a fornecer produtos para o mercado dominicano.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, expressou otimismo em relação ao potencial impacto das habilitações no volume de exportação em 2024. “Essas habilitações representam um reconhecimento significativo da qualidade e dos padrões do sistema brasileiro, ao mesmo tempo em que oferecem uma oportunidade valiosa para impulsionar ainda mais as exportações do setor.”

Com uma produção anual de 45 mil toneladas de carne suína e um consumo de 165 mil toneladas, a República Dominicana é um mercado de importação expressivo para a carne suína. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o país importou 120 mil toneladas do produto no ano passado, e as projeções para 2023 apontam para um aumento nas compras, atingindo 130 mil toneladas. A maior parte desse volume, cerca de 85%, é proveniente dos Estados Unidos, com o restante vindo do Reino Unido e Canadá.

Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, ressalta a importância das habilitações, especialmente considerando o reconhecimento de estados brasileiros como livres de febre aftosa sem vacinação. “A habilitação da República Dominicana considerou o critério de reconhecer o Paraná como livre de aftosa sem vacinação, que já havia sido concedido ao Rio Grande do Sul e ao Acre. Outras unidades federativas também cumpriram esses critérios, fortalecendo as projeções de resultados positivos para as exportações de carne suína”, destaca Rua.

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