O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conduziu uma operação em São Paulo que resultou na apreensão de 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão contaminado por elevado teor de impurezas, incluindo pedras. Essa força-tarefa, realizada na ultima semana de novembro, foi intensificada com o propósito de combater fraudes em alimentos, assegurando, assim, a segurança alimentar no mercado, especialmente durante o período de aumento do consumo típico das festividades de fim de ano.
A operação revelou a adulteração de 16.380 litros de azeite importado, tornando-os impróprios para o consumo. Essa ação se torna relevante, visto que o azeite de oliva é o segundo produto alimentício mais fraudado globalmente, perdendo apenas para o pescado. A prática fraudulenta comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais, prejudicando a integridade e qualidade do produto final.
Kleber Basso, chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, enfatiza: “O azeite de oliva falsificado representa um risco à saúde dos consumidores, pois não atende aos padrões de qualidade estabelecidos. A adulteração desse produto é recorrente, sendo objeto frequente de fiscalizações para garantir sua autenticidade e a segurança alimentar.”
Além das questões relativas ao azeite, durante a fiscalização do feijão, constatou-se não apenas um elevado teor de impurezas, incluindo a presença de pedras, mas também a adição não declarada de soja na mistura. A presença não informada de soja, um alergênico, em produtos como feijão, pode representar riscos à saúde, tornando urgente a intervenção por parte das autoridades responsáveis.
A embaladora responsável foi fiscalizada, sendo intimada a se adequar aos requisitos das Boas Práticas de Fabricação. Os produtos apreendidos passarão por análises, e as marcas envolvidas serão divulgadas após laudo definitivo. O Ministério da Agricultura reforça seu compromisso inabalável com a qualidade e segurança dos alimentos, atuando firmemente contra práticas fraudulentas que comprometem a confiança dos consumidores.
A ação conjunta, coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, contou com a participação de auditores fiscais federais agropecuários e agentes de atividades agropecuárias dos estados do Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Piauí.
