Na encantadora cidade de Pirapozinho, localizada no sudeste de São Paulo, reside a produtora rural Lucy Mara Rocha de Souza, uma verdadeira apaixonada pela agricultura. Todos os dias, ela e seu pai se dedicam incansavelmente à propriedade rural da família, situada no município vizinho, Álvaro Machado. Lá, cultivam com carinho batata doce, milho e soja. Lucy possui uma característica especial que a diferencia como agricultora, é uma entusiasta por experimentos científicos e está sempre em busca de novas soluções para aprimorar suas culturas.
Recentemente, Lucy decidiu inovar em sua lavoura e adotar produtos biológicos em suas plantações. E essa parceria rendeu resultados impressionantes, como o aumento de cerca de 19% na produção de espigas de milho em sua propriedade.
No início de seu plantio de milho e soja, há dois anos, Lucy não conhecia os bioinsumos e não havia experimentado seu uso. No entanto, assim que incorporou esses produtos em suas culturas, percebeu uma grande diferença. “As plantas tratadas com os produtos tiveram um estabelecimento mais rápido e mostraram-se mais saudáveis, com menos deficiências nutricionais. Além disso, elas enfrentaram melhor os momentos de estresse hídrico”, relata a produtora.
Na região onde a propriedade está situada, os agricultores frequentemente lidam com períodos de estresse hídrico, principalmente entre março e maio. No entanto, com o uso dos produtos biológicos, Lucy conseguiu minimizar os efeitos adversos dessas condições climáticas desafiadoras.
“Por exemplo, na cultura do milho, apesar do frio, tivemos uma baixa incidência de cigarrinhas, o que resultou em um menor infestamento em comparação ao ano anterior. Além disso, as plantas tiveram um crescimento excepcional e se mantiveram saudáveis, sem apresentar doenças”, explica Lucy Mara.
O engenheiro agrônomo, Francisco Gheler, foi responsável por acompanhar todo o processo de experimentação na propriedade de Lucy Mara. Ele propôs um protocolo de plantio e aplicação foliar utilizando os bioprodutos, que levou em conta a época ideal para o cultivo da safrinha de milho em março, resultando em excelentes resultados.
Foram utilizados diversos bioprodutos, como o um bionematicida para controlar nematoides, um biofungicida para doenças do solo, e um bioestimulante que melhora a absorção de nutrientes e a tolerância climática. O plantio com esses bioprodutos resultou em uma germinação mais rápida das sementes, trazendo satisfação à produtora.
Durante o desenvolvimento da cultura, foram utilizados ainda dois importantes bioinseticidas, um para controle de insetos, e outro para doenças foliares, além de um bioestimulante, que estimula o crescimento e o enchimento dos grãos. É importante estar atento ao uso de bioprodutos que se destacam pela facilidade de uso, pela fácil solubilidade e por serem compatíveis com outros produtos químicos.
Impressionada com os resultados obtidos na lavoura de milho, Lucy realizou um pequeno teste na batata doce, que também apresentou bons resultados. Agora, ela planeja incorporar os bioprodutos na cultura da soja. Sua paixão pela lavoura e sua busca incansável pela excelência, conhecimento, refletem no sucesso de suas plantações”, ressalta Gheler.
O uso de bioprodutos representa uma aliança com a natureza para proteger a agricultura, tornando as plantas mais resistentes, robustas e saudáveis desde o início de seu desenvolvimento. Assim como crianças imunizadas se tornam adultos saudáveis, plantas sãs, cultivadas com bioprodutos, produzem espigas volumosas, completas e vigorosas.