O estado do Rio Grande do Sul registrou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres. O foco foi identificado em um cisne-de-pescoço-preto, da espécie Cygnus melancoryphus, encontrado na Estação Ecológica do Taim, no sul do estado. O local foi imediatamente interditado para visitação.
Além do caso no Rio Grande do Sul, outros dois casos de aves silvestres infectadas foram confirmados: um trinta-réis-de-bando, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e um trinta-réis-boreal, no município de Piúma , no Espírito Santo.
Com essas confirmações, o número total de casos em aves silvestres no Brasil chega a 13, sendo nove no Espírito Santo (nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma), três no Rio de Janeiro (em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador) e um no sul do Rio Grande do Sul.
A doença foi identificada em seis espécies de aves até o momento: trinta-réis-de-bando, atobá-pardo, trinta-réis-real, trinta-réis-boreal, corujinha-do-mato e cisne-de-pescoço-preto .
É importante ressaltar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. As infecções em humanos pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem principalmente pelo contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. Portanto, é essencial que a população evite o contato com aves doentes ou mortas e notifique os serviços veterinários locais por meio do e-Sisbravet.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) continua em alerta e informa que o aumento de notificações sobre mortalidade de aves silvestres ao longo do litoral do Brasil é esperado devido à intensificação das ações de vigilância.
O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de país livre dessa doença, exportando seus produtos avícolas de forma segura. O consumo de carne e ovos de aves continua sendo seguro no país.
