Imagine uma cidade que se destaca por suas asas. Bem, em Itaberaí, a cerca de 103 km de Goiânia, as asas ganharam um significado especial. Este município goiano agora ostenta o título de segundo maior produtor de aves do Brasil, de acordo com a mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM 2022) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Itaberaí, já conhecido por sua produção de galináceos (galos, galinhas, frangos e pintos), registrou um impressionante aumento de 12,2% no rebanho de 14,5 milhões para 16,2 milhões de cabeças entre 2021 e 2022.
Mas a glória não para por aí, pois Goiás tem mais uma estrela. Rio Verde, um município igualmente goiano, viu seu rebanho de galináceos crescer 1,5% entre o ano retrasado e o ano passado, atingindo um total de 13,3 milhões de cabeças. Com esse desempenho, Rio Verde se manteve firme na sexta posição do ranking nacional de municípios produtores. E, falando em sexta posição, Goiás também manteve seu lugar no ranking dos estados, com um aumento de 5,2% no rebanho de galináceos em 2022, totalizando impressionantes 102,9 milhões de cabeças, o maior já registrado desde 1974.
Pedro Leonardo Rezende, secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, destaca o poder da avicultura goiana: “Itaberaí e Rio Verde são como as asas de uma cadeia muito bem estruturada em Goiás. A avicultura goiana opera de forma altamente eficiente, seguindo padrões internacionais de sanidade e qualidade de produtos. E o mais incrível é que abriga produtores de todos os tamanhos, do pequeno ao grande, proporcionando oportunidades para todos, o que é um grande impulso para a economia do estado.”
Além disso, de acordo com a PPM, a produção estadual de ovos de galinha atingiu 276,1 milhões de dúzias em 2022, um aumento de 2,1% em relação ao ano anterior. Goiás contribuiu com 5,7% de todo o volume de ovos de galinha produzidos pelas granjas brasileiras, gerando um valor de produção de R$ 1,4 bilhão. Inhumas e Leopoldo de Bulhões também figuram no ranking nacional, ocupando o 9º e o 11º lugar, respectivamente. Inhumas produziu 55,5 milhões de dúzias no ano passado, um aumento de 3,2% em relação a 2021, enquanto Leopoldo de Bulhões registrou 54,3 milhões de dúzias, um crescimento notável de 9,5%.
Portanto, Itaberaí, com suas asas de aves e Goiás, com sua crescente produção de galináceos e ovos, estão voando alto e firmes no mapa da agricultura nacional, contribuindo significativamente para a economia e a produção de alimentos do Brasil.