As exportações de carne suína brasileira estão em um impressionante crescimento em 2023, superando todas as expectativas e impulsionando a economia do país. Dados recentes divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) revelam um aumento de 9,6% no volume de exportações, um feito notável para o setor.
De janeiro a outubro deste ano, o Brasil exportou mais de 1,013 milhão de toneladas de carne suína, em comparação com 924,2 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. Esse aumento substancial na quantidade de carne suína exportada reflete o desejo do Brasil de se destacar no mercado global.
Além do impressionante aumento no volume, as receitas também acompanharam esse crescimento, registrando um aumento acumulado de 13,1%. No total, o setor de carne suína brasileira gerou uma receita de US＄ 2,361 bilhões nos dez primeiros meses de 2023, comparado a US＄ 2,088 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Mesmo no mês de outubro, as exportações de carne suína brasileira permaneceram fortes, apesar de um ligeiro declínio em comparação com o ano passado. O país exportou 93 mil toneladas, 5,7% a menos do que no mesmo período do ano anterior, com uma receita de US＄ 200,3 milhões, uma diminuição de 15,5%.
A liderança das exportações continua nas mãos da China, que importou 336,5 mil toneladas de carne suína brasileira entre janeiro e outubro. Mesmo com uma pequena queda de 8% em relação ao ano anterior, a China continua sendo um mercado-chave para o Brasil. Outros destinos importantes incluem Hong Kong, Filipinas, Chile, Singapura e Vietnã, que também experimentaram aumentos notáveis nas importações de carne suína brasileira.
Com esse desempenho excepcional, as projeções para o setor de carne suína indicam embarques de cerca de 1,2 milhão de toneladas em 2024. A diversificação de mercados, incluindo novos destinos promissores, como o México, está impulsionando as perspectivas positivas para o setor no Brasil.
O estado de Santa Catarina, o principal exportador de carne suína do Brasil, liderou o caminho com um aumento de 8,9% nas exportações. Outros estados, como o Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, também contribuíram para esse sucesso, consolidando o Brasil como um importante fornecedor global.
Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, observa que a abertura de novos mercados em 2023, juntamente com um aumento na demanda de países como Chile e Filipinas, fortaleceu a posição do Brasil como fornecedor líder em mercados de alto valor agregado, como o Japão e Coreia.
Com a crescente demanda por carne suína brasileira e a forte performance do setor, o Brasil está mais uma vez provando sua excelência no agronegócio global, enquanto impulsiona a economia do país e abre caminho para um futuro ainda mais promissor no setor. A trajetória ascendente das exportações de carne suína é um exemplo claro de como o Brasil continua sendo uma potência agrícola no cenário internacional.
