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DOENÇAS NA PRODUÇÃO DE TOMATE

Desafios na produção de tomate e a requeima é uma das ameaças nas lavouras brasileiras

Entenda como uma doença fúngica pode comprometer a qualidade e a quantidade das safras de tomate no Brasil
Nos vastos campos de produção de tomate do Brasil, um inimigo silencioso ameaça a estabilidade das colheitas, a requeima. Foto: Divulgação

O Brasil, como um dos principais produtores globais de tomate, enfrenta um desafio constante, a requeima. Esta doença fúngica, que se desenvolve rapidamente em condições úmidas, representa uma ameaça significativa para a qualidade e quantidade das colheitas. Saiba mais sobre os sintomas, impactos e estratégias para proteger as plantações.

Nos vastos campos de produção de tomate do Brasil, um inimigo silencioso ameaça a estabilidade das colheitas, a requeima. Este fungo, conhecido como Phytophthora infestans, pode se propagar com facilidade em ambientes de alta umidade e temperaturas amenas, comprometendo não apenas a qualidade dos frutos, mas também a rentabilidade dos produtores.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país produziu mais de 3.8 milhões de toneladas de tomate em 2022, em uma área considerável de cultivo. No entanto, esses números impressionantes são frequentemente ameaçados pela presença da requeima, que pode causar perdas que variam de 20% a 70% na produção, dependendo das condições ambientais e práticas de manejo.

Os primeiros sinais da doença geralmente aparecem nas folhas das plantas infectadas, manifestando-se como pequenas manchas escuras que se alastram rapidamente. À medida que a infecção progride, as folhas murcham, ficam amareladas e emitem um odor desagradável. Além disso, os frutos também são afetados, desenvolvendo manchas escuras e oleosas, o que pode levar à podridão e à perda da colheita.

Para proteger as plantações contra os danos causados pela requeima, os produtores precisam adotar uma abordagem proativa, implementando práticas de manejo integrado de pragas e doenças. Isso inclui a aplicação estratégica de fungicidas, rotação de culturas, nutrição adequada das plantas e eliminação de restos culturais.

De acordo com Fábio Kagi, gerente de assuntos regulatórios do Sindiveg, a utilização de fungicidas tem desempenhado um papel crucial no controle da requeima. Dados de pesquisa recente revelam um aumento no uso desses defensivos, evidenciando a importância dessa abordagem para garantir a sustentabilidade do cultivo de tomate.

Portanto, é fundamental que os produtores estejam vigilantes e adotem medidas preventivas para proteger suas plantações contra os efeitos devastadores da requeima. Somente com uma abordagem integrada e consciente será possível preservar o potencial produtivo e a qualidade dos tomates, tanto no Brasil quanto em todo o mundo.

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