Um dos maiores produtores mundiais de limão Tahiti, o Brasil tem o estado de São Paulo como líder no cultivo da fruta. Dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA – APTA), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, mostram que a produção paulista em 2023 foi de 1,2 milhão de toneladas, quase 10% das 14,5 milhões de toneladas de frutas produzidos pelo Estado.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, os preços da limão Tahiti subiram em março no mercado paulista por conta da alta demanda e das diversas dificuldades ambientais, principalmente causadas pelas chuvas irregulares no período de colheita, que refletiram na oferta do produto. Entretanto, para abril, o volume ofertado poderá crescer, com frutas favorecidas pela melhor umidade acumulada. “Com esse cenário econômico, percebe-se uma grande oportunidade de investimento na cultura, principalmente baseada nas suas necessidades nutricionais e fisiológicas, que são etapas cruciais para promover uma floração adequada e, consequentemente, maior produtividade”, declara Maria Gabriela Lanza, consultora de desenvolvimento de mercado, que trabalha diretamente com a cultura.
Do aspecto agronômico, segundo a consultora, uma prática muito utilizada nessa época é a indução de florada do limão, que envolve uma série de processos fisiológicos complexos que são influenciados por fatores internos e externos. Com ela, ocorre uma transição do meristema apical de um estado vegetativo para um estado reprodutivo, levando à formação de botões florais, que envolve mudanças na expressão gênica em conjunto com a sinalização hormonal. Quando a planta é exposta a condições favoráveis para a floração, como temperaturas mais baixas e fotoperíodos adequados, os carboidratos armazenados são realocados das folhas e outros tecidos para os brotos florais, e para esse fenômeno ocorrer diversos nutrientes são necessários como Fósforo (P), Magnésio (Mg), Boro (B) e Potássio (K). “O ponto crítico desse processo são os fatores ambientais, como temperatura, luminosidade e disponibilidade hídrica, que podem induzir a planta a realocar recursos para a produção de flores e frutos como uma resposta adaptativa, mas que só resultará em produtividade se houver o manejo adequado desses fatores”, explica Maria Gabriela.
Para todos esses processos vegetais e para preparar as plantas para esse momento decisivo da produtividade dos citros, a consultora indica produto de ação fisiológica com tecnologia que proporciona o aumento do pegamento floral e a retenção final dos frutos, por exemplo, visa reduzir a síntese de etileno, evitando o abortamento de flores e frutos, além de ser uma base orgânica que permite a mitigação de estresses vegetais.
A associação de um mix de nutrientes exclusivos com fontes 100% disponíveis para a absorção e translocação das culturas, como o fertilizante foliar composto por um complexo de macro e micronutrientes de alta solubilidade, também é importante.
E para auxiliar no manejo do estresse pela indução da florada, completamos com o uso de fertilizante foliar especialmente desenvolvido para aplicações na fase vegetativa e de formação das culturas, com foco em disponibilizar uma nutrição rica em nutrientes percussores de energia, como o Fosforo (P), e fertilizante foliar para várias culturas desenvolvido especialmente para promover uma rápida recuperação das plantas após situações de estresse, produto rico em aminoácidos prontamente disponíveis para a rápida recuperação do metabolismo vegetal.
Outro destaque para esse momento é o fertilizante foliar que contém exclusivos elicitores e nutrientes que atuam em conjunto para promover maior proteção das plantas, uma nobre tecnologia composta por Fosfito e nutrientes totalmente protegidos que visam estimular as plantas a desempenharem o seu máximo potencial produtivo por meio da indução de defesas de plantas”, orienta Maria Gabriela.