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Café do cerrado mineiro: Sabor, Sustentabilidade e Recordes de Exportação

Cooperativa de 30 anos bate recordes de exportação e é pioneira na cafeicultura regenerativa e sustentável.
E a previsão é que até o final deste ano, aproximadamente 480 mil sacas de café sejam exportadas, antecipando um futuro promissor para esta cooperativa vanguardista que atualmente é responsável por cerca de 15% de todo o café produzido no país. Foto: Pixabay

No coração do cerrado mineiro, a produção de café um sucesso marcante e um compromisso com a sustentabilidade tomam a dianteira. A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, conhecida como Expocacer, já está 20% à frente das exportações em relação a 2020, ano que registrou recordes históricos. Enquanto a safra ainda está em curso, mais de 310 mil sacas de 60kg já foram embarcadas, totalizando um valor superior a R$ 350 milhões. E a previsão é que até o final deste ano, aproximadamente 480 mil sacas de café sejam exportadas, antecipando um futuro promissor para esta cooperativa vanguardista que atualmente é responsável por cerca de 15% de todo o café produzido no país.

Estes resultados notáveis coincidem com um marco importante para a Expocacer, que celebra seus 30 anos de atuação e já exporta seu café para 30 países. O presidente da Expocacer, Fernando Beloni, atribui essas conquistas a uma sinergia exemplar entre a sociedade, o meio ambiente e a cafeicultura. Segundo Beloni: “Reconhecemos as transformações globais e as tendências emergentes de mercado. Unimos isso à conservação dos sistemas agrícolas e ecossistemas nos quais o café é cultivado, o que é a chave para termos uma vasta produção e cafés de qualidade, o que cada vez mais chama atenção dos países ao redor do mundo.”

Uma pesquisa recente da PwC, chamada Global Consumer Insights Pulse, revela que as preocupações relacionadas a ESG (Ambiente, Social e Governança) atualmente influenciam metade dos consumidores em suas decisões de compra. Esta tendência duradoura também explica por que a cooperativa tem despertado um interesse significativo em seus projetos inovadores na cafeicultura regenerativa e carbono neutro.

Além de atender às demandas dos consumidores conscientes, o café produzido com práticas regenerativas estabelece relações comerciais mais éticas e justas ao longo de toda a cadeia produtiva, em sintonia com a agenda de sustentabilidade do mercado. No ano passado, a cooperativa conquistou um marco histórico exportando o primeiro café industrializado com certificação de agricultura regenerativa do mundo. Agora, mais doze cooperados aderiram a essa certificação, somando 21 fazendas e um total de 4.644 hectares, dos quais 2.364 hectares de café são certificados. A auditoria é realizada pela Regenagri®, um programa internacional que visa garantir a saúde e a preservação do solo, com certificação da Control Union do Reino Unido.

A cafeicultura regenerativa adota práticas que buscam preservar a saúde do solo, aumentar a biodiversidade, proteger os recursos hídricos e promover a resiliência dos sistemas agrícolas. As vantagens dessas práticas são diversas, incluindo a preservação da flora e fauna, redução de custos, diminuição da poluição, maior qualidade do café, resistência a mudanças climáticas e a redução do desmatamento.

“Nosso caminho está alinhado com as demandas emergentes, não apenas no mercado de café, mas principalmente com uma visão ampla da cadeia de produção e consumo. Enfatizamos o estímulo a ideias regenerativas por meio de diálogos transparentes, a promoção da colaboração, o compromisso com a equidade e a conscientização sobre o impacto positivo no futuro das pessoas e do planeta,” afirma Simão Pedro de Lima, diretor superintendente da Expocacer. Com recordes quebrados e um compromisso sólido com a sustentabilidade, a Expocacer lidera o caminho em uma nova era da cafeicultura.

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