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DIREITO NO AGRO

Aprosoja foi multada pelo MP de Cuiabá e fecha acordo de 6 milhões

Após Condenação em 1ª e 2ª Instâncias, a entidade e agricultores celebram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) encerra disputa judicial em Mato Grosso
A Aprosoja, mais 14 (catorze) sojicultores e 01 (uma) empresa agropecuária celebraram um Termo de Ajustamento de Condutas (TAC) com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), para colocar um fim em 13 (treze) ACPs (ações civis públicas) ambientais propostas pelo órgão ministerial, tendo em vista a plantação ilegal de soja, dentro do período proibido pela legislação ambiental. Foto: Pixabay

Imagine uma situação onde interesses ambientais e econômicos colidem, resultando em uma batalha legal acalorada. Este é o cenário que envolve a Associação dos Produtores de Soja, 14 agricultores e uma empresa agropecuária em Mato Grosso, que recentemente concordaram em pagar R$ 6 milhões em um acordo judicial para encerrar a disputa por plantio ilegal de soja.

A história começou quando o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) entrou com 13 ações civis públicas contra a Aprosoja e os agricultores devido ao plantio ilegal de soja durante um período proibido pela legislação ambiental.

Em primeiro grau, todas as ações foram julgadas procedentes, resultando em condenações tanto para a Aprosoja quanto para os agricultores.

No entanto, o MPMT não estava satisfeito com as condenações e recorreu para aumentar o valor da indenização, devido aos extensos danos ambientais causados pela plantação ilegal.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) atendeu ao recurso do MPMT e aumentou as condenações para R$ 16 milhões, dada a gravidade das condutas.

Finalmente, em um esforço para encerrar o litígio e reconhecer a prática ilegal, a Aprosoja, os 14 agricultores e uma empresa agropecuária concordaram em celebrar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPMT.

O TAC reconhece expressamente as decisões das instâncias judiciais de Mato Grosso, incluindo a perda do produto (soja em grão comercial), pagamento das conversões do produto ilegal pelo seu valor de mercado e a majoração dos danos extrapatrimoniais coletivos.

O acordo totaliza R$ 6.011.182,10, mas com um desconto aproximado de 10%, os envolvidos pagarão R$ 5.4 milhões em duas parcelas.

Esse acordo não apenas põe fim a uma longa disputa legal, mas também destaca a importância de equilibrar a produção agrícola com a preservação ambiental, mostrando que os interesses econômicos e ambientais podem convergir em busca de soluções mutuamente benéficas.

Essa versão da notícia mantém o conteúdo informativo e acrescenta um tom mais envolvente e acessível ao público em geral.

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