Em busca de soluções para impulsionar a produtividade agrícola, o produtor Otoni Pacheco, da Fazenda São José, em Clevelandia, PR, tem se destacado pelo uso pioneiro e eficaz de produtos com biotecnologia. Com mais de uma década de experiência, os resultados surpreendentes em sua propriedade estão chamando a atenção de toda a comunidade agrícola.
Desde a aplicação inicial, a evolução positiva no solo foi notável, especialmente na retenção e infiltração de água. Pacheco, que começou essa jornada inspirado pelo pai, Gil Pacheco, destaca a importância vital da biotecnologia no reequilíbrio da microbiologia do solo e na mitigação de problemas como a compactação.
Aliada a práticas como plantio de cobertura e rotação de culturas, a tecnologia contribuiu para elevar os níveis de matéria orgânica, reduzir a compactação do solo e prevenir a erosão. Essas melhorias são cruciais para enfrentar desafios climáticos, como secas e altas temperaturas, resultando em safras consistentemente produtivas.
Com uma produtividade média acima de 65 sacos de soja por hectare, mesmo em condições adversas, Pacheco destaca a importância de uma aplicação estratégica, realizada em duas etapas sazonais. O impacto positivo também levou à expansão da aplicação via sulco, acelerando a interação dos microrganismos com a cultura.
Segundo o produtor existem empresas brasileiras que investem no uso de biotecnologia nos produtos desenvolvido para melhorar a produtividade do solo, oferecendo uma abordagem para nutrir e regular o microbioma do solo, onde a tecnologia se adapta às diferentes condições climáticas e às necessidades específicas de cada cultura.
O caso de sucesso de Otoni Pacheco destaca não apenas a importância do equilíbrio microbiológico do solo, mas também o papel transformador da biotecnologia na agricultura brasileira. Ao melhorar a qualidade do solo, os produtores estão preparados para enfrentar os desafios, impulsionando resultados expressivos e sustentáveis.
