O Brasil continua a se destacar como líder mundial em produção agrícola sustentável, com um PIB do agronegócio de impressionantes R$2,45 trilhões no primeiro trimestre de 2024, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com R$1,65 trilhão desse total proveniente do setor agrícola, o país solidifica sua posição de vanguarda em práticas agroecológicas, conforme evidenciado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Garantir um equilíbrio entre produtividade e preservação ambiental tornou-se uma prioridade crescente.
Francisco Carvalho, especialista no fornecimento de polímeros, óleos essenciais e fertilizantes especiais para o plano agrícola, observa uma transformação significativa no setor agrícola. “A consciência sobre a necessidade de uma agricultura que não comprometa o meio ambiente está se expandindo. As empresas buscam alternativas que permitam atingir suas metas financeiras sem causar degradação ao solo e ao meio ambiente”, afirma Carvalho. Ele destaca três práticas inovadoras que estão se consolidando como fundamentais para alcançar uma agricultura sustentável.
1. Uso de óleos essenciais
Os óleos essenciais estão emergindo como uma solução verde no setor agrícola. “Esses compostos naturais são extraídos de diversas partes das plantas e têm propriedades que incluem efeitos repelentes, antioxidantes, espalhantes e penetrantes”, explica Carvalho. Por serem 100% naturais e produzidos a partir de folhas, frutos, flores, caule, raízes ou sementes, os óleos essenciais não causam danos ao ecossistema.
A empresa de fornecimento de polímeros, óleos essenciais e fertilizantes especiais para o plano agrícola desenvolve uma linha de produtos baseada em óleos essenciais que visa oferecer alternativas de manejo agrícola de forma sustentável e segura. “Essas substâncias voláteis fazem parte do metabolismo secundário das plantas e atuam em múltiplas funções, ajudando a preservar a integridade ambiental”, acrescenta o especialista.
2. Polímeros para uso agrícola
O uso de polímeros no setor agrícola é uma inovação que visa otimizar o uso de água e nutrientes. “Os polímeros desenvolvidos com aditivos especializados ajudam a reduzir a evaporação da água do solo e durante a irrigação, o que é crucial para preservar o equilíbrio hídrico da região”, diz Carvalho.
Existem produtos que são exemplos de como a tecnologia pode transformar a agricultura. Esses polímeros combinam propriedades de retenção de água e nutrientes com estímulos ao crescimento das plantas. “Essa integração de tecnologias avançadas oferece um potencial significativo para melhorar a eficiência dos processos agrícolas, minimizando impactos ambientais”, afirma.
3. Rotação de culturas
A rotação de culturas é uma prática antiga, mas extremamente eficaz para manter a saúde do solo. “Rotacionar as culturas evita o esgotamento do solo, quebra o ciclo de pragas e doenças e melhora a estrutura e a fertilidade do solo ao longo do tempo”, explica Carvalho.
Diversificar as plantas cultivadas em uma área permite que os agricultores mantenham o solo produtivo e saudável, o que resulta em uma produção mais sustentável e resiliente. Além disso, a rotação de culturas contribui para a gestão dos nutrientes do solo, como o nitrogênio, que é fixado por leguminosas e pode beneficiar culturas subsequentes, promovendo uma agricultura mais ecológica e economicamente viável a longo prazo.
Essas práticas não apenas ajudam a manter o Brasil na vanguarda da produção agrícola sustentável, mas também demonstram como a inovação e o respeito ao meio ambiente podem caminhar lado a lado. A adesão a essas estratégias é essencial para garantir que o país continue a liderar o caminho na agroecologia global, promovendo uma agricultura que é tanto produtiva quanto responsável.
