O cenário pós-pandemia no Brasil tem sido marcado por uma transformação significativa nos padrões de consumo, especialmente no setor de produtos frescos. A rúcula, uma hortaliça cada vez mais popular, viu sua demanda crescer exponencialmente, impulsionando uma busca por métodos de cultivo mais eficientes e produtivos. Um estudo recente, liderado pelos engenheiros agrônomos Rafael Simoni, Alessander Weiller Fröhlinch e Márcio Adriano Kaiser, revelou que o cultivo hidropônico emergiu como uma solução promissora, oferecendo vantagens substanciais em termos de produtividade e qualidade em comparação com os métodos tradicionais.
Roberto Araújo, Especialista em culturas do Cinturão Verde, destaca que a mudança nos hábitos de consumo da população pós-pandemia impulsionou a busca por produtos frescos e nobres, elevando a demanda por rúcula cultivada de forma hidropônica.
O estudo, conduzido pelos engenheiros agrônomos Rafael Simoni, Alessander Weiller Fröhlinch e Márcio Adriano Kaiser, revela que a hidroponia não apenas aumenta a produção total, mas também melhora a produtividade por unidade de área e por tempo, comparada aos métodos convencionais de cultivo em canteiros.
A escolha criteriosa das sementes é crucial para o sucesso da produção, conforme ressalta Araújo. Ele enfatiza a importância do planejamento estratégico, desde a seleção dos materiais e insumos até as decisões de manejo adotadas pelo produtor.
Nesse contexto, se destaca com as cultivares, projetadas para atender às demandas específicas dos produtores de rúcula. Ambas as variedades são adaptáveis a diferentes ambientes de cultivo, seja em campo aberto ou em sistemas hidropônicos.
A cultivar Roka, com sua coloração mais escura e folhas espessas, atende com precisão o padrão comercial da rúcula em diversos pontos de venda, desde hortifrutis até supermercados. Sua resistência ao processamento industrial e o alto rendimento pós-colheita elevam seu valor agregado, garantindo uma rentabilidade atrativa para os agricultores.
Por outro lado, a rúcula Veloster se destaca pela sua precocidade e robustez. Sua rápida formação de raízes e folhas volumosas proporciona um alto rendimento, mesmo em cultivos hidropônicos. Ao contrário de outras variedades precoces, a Veloster mantém um tamanho e formato ideais, garantindo uma colheita abundante e de qualidade superior.
Diante desse panorama, a adoção da hidroponia na produção de rúcula emerge como uma estratégia promissora para os agricultores brasileiros, oferecendo não apenas maiores rendimentos, mas também produtos de alta qualidade que atendem às exigências dos consumidores modernos. Com a combinação certa de tecnologia e expertise agronômica, o futuro da agricultura parece mais vibrante e sustentável do que nunca.
