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QUEDA NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

Desafios na Colheita: Especialista em gestão e comercialização de grãos anuncia queda na produção de soja e milho 23/24

Consultoria revela queda na expectativa de produção, destacando impactos climáticos e desigualdades no plantio brasileiro
Apesar das dificuldades na safra brasileira, a expectativa positiva em países como Argentina e Paraguai contrabalança as perdas. Foto: Divulgação

A produção de grãos para 2024 pode estar comprometida, é o que analista de consultoria em gestão e comercialização de grãos, após minuciosas análises em diversas regiões do país, divulga o quarto corte consecutivo nas perspectivas para a safra de soja e milho 23/24. A redução na produção de soja atinge 152,6 milhões de toneladas, enquanto a projeção para o milho indica uma produção de 118 milhões de toneladas, marcando um declínio em relação à safra anterior

Felipe Jordy, coordenador de inteligência e consultoria no agro, comenta a realidade das lavouras após percorrer mais de 2.500 km no Estado do Mato Grosso, ressaltando uma perda superior a 20% de produtividade. O cenário desafiador é atribuído ao clima adverso, especialmente prejudicando áreas de plantio precoce e entre setembro e outubro.

Comparativo entre safras

O estudo destaca que, apesar da menor área semeada na safra 22/23, as condições climáticas favoráveis resultaram em uma produção de soja de 155 milhões de toneladas, estabelecendo um recorde histórico. No entanto, a safra 23/24 enfrenta desafios devido ao forte El Niño, resultando em chuvas desiguais e estimativas de produção variando entre 143 e 158 milhões de toneladas.

Impacto nos preços

Contrariando expectativas, a quebra produtiva no Brasil não influencia significativamente nos preços, pois as commodities têm uma conexão global. Mesmo com a redução da oferta brasileira, a recuperação na Argentina contribui para a estabilidade dos preços.

Perspectivas futuras

Apesar das dificuldades na safra brasileira, a expectativa positiva em países como Argentina e Paraguai contrabalança as perdas. A Argentina prevê uma produção de 50 milhões de toneladas, enquanto o Paraguai estima cerca de 10 milhões de toneladas. O controle rigoroso das margens de negócio e um planejamento estratégico tornam-se cruciais para enfrentar este cenário desafiador, assegurando a sustentabilidade econômica do setor.

Segundo o especialista em gestão e comercialização de grãos, a analise feita da fornece uma visão abrangente das complexidades enfrentadas na safra 23/24, destacando a necessidade urgente de estratégias adaptativas diante das adversidades climáticas e suas ramificações econômicas.

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