Explorar fronteiras e compreender as nuances do cultivo é a chave para a inovação no campo. E uma empresa de desenvolvimento e distribuição de sementes de hortaliças e frutas, promoveu um tour notável envolvendo 70 produtores da cebolicultura brasileira. Em parceria com o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), essa iniciativa buscou enriquecer o conhecimento técnico e mercadológico dos agricultores.
Destacando-se em regiões estratégicas de Hilario Ascassubi e Viedma, nas províncias argentinas de Buenos Aires e Rio Negro, as visitas permitiram uma imersão ímpar nas técnicas agrícolas locais. Os produtores puderam presenciar de perto os desafios enfrentados nesta safra e entender a relevância dessas áreas na economia agrícola argentina, sobretudo nas relações comerciais com o Brasil.
Anderson Moreira, gerente comercial da empresa brasileira, ressaltou a riqueza da experiência, enfatizando a compreensão prática da região, que proporcionou aos produtores um entendimento mais amplo da cadeia produtiva argentina, técnicas. Esse conhecimento adicional de mercado, segundo Douglas Machado, gerente comercial da empresa sementes, capacita os produtores para tomadas de decisões mais embasadas em suas produções no Brasil.
A jornada foi marcada por inúmeras reflexões e trocas valiosas, como afirmou Fabricio Yukio Fugita, produtor de Monte Alto (SP): “A aquisição de novos conhecimentos técnicos e a troca de informações comerciais foram muito proveitosas, provocando debates e novas reflexões sobre nossos sistemas de produção e planos de negócios.”
Johannes Aernoudts, produtor de Uberlândia, ressaltou a importância de conhecer a realidade dos produtores argentinos: “Percebemos que, tecnologicamente, estamos à frente, mas suas condições naturais permitem uma produção aceitável mesmo com baixo investimento. Foi produtivo entender essa realidade e fazer contato direto com os produtores da região.”
Essa jornada transcendeu fronteiras não apenas geográficas, mas também tecnológicas. A presença dos produtores brasileiros, gerentes e especialistas, como Samuel Sant’anna, Ronaldo Lima, Aurélio Maeda e Daniel Zaniboni, solidificou um intercâmbio valioso de conhecimentos, ampliando horizontes e promovendo um futuro mais promissor para a cebolicultura brasileira.