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GADO NO PERÍODO CHUVOSO

Período de chuvas chegando e junto a oportunidade de impulsionar a produção de gado

O período das águas em Goiás não é apenas sobre pasto verde, é a oportunidade de melhorar a alimentação do gado e aumentar seus ganhos e diminuir o tempo de abate.
A nutrição adequada do gado não é apenas crucial para o ganho de peso, mas também desempenha um papel fundamental na produção de leite, na qualidade da carne e na fertilidade das vacas.

Enquanto as nuvens de chuva abençoam o solo em Goiás, os pecuaristas têm mais do que pastagens exuberantes para comemorar. Este período chuvoso não é apenas sobre pasto verdejante, mas também sobre a chance de elevar a produtividade do gado, diminuir a idade de abate e, consequentemente, aumentar os lucros. Em resumo, é o momento perfeito para investir na suplementação alimentar do rebanho.

Luiz Antônio Monteiro, empresário e engenheiro agrônomo, enfatiza que a crença equivocada de que o solo não precisa de atenção durante a temporada de chuvas pode ser enganadora. “Precisamos aproveitar o melhor momento do ano, quando temos pastagens abundantes e de alta qualidade, para garantir que o gado ganhe o máximo de peso possível. Isso nos permite terminar o gado na estação seca e reduzir a idade de abate em até um ano.”

Ele ilustra esse ponto com um exemplo prático envolvendo um garrote, que é um boi jovem não castrado. “Suponhamos que tenhamos um garrote na fase de recria, pesando cerca de 250 kg, e que será tratado durante o período chuvoso. Temos três opções de suplementação: sal mineral, proteinado e proteico energético. Enquanto com sal mineral, o ganho diário é de aproximadamente 0,5 kg, com o suplemento proteico, esse ganho pode mais que dobrar e chegar a 1 kg por dia.”

A nutrição adequada do gado não é apenas crucial para o ganho de peso, mas também desempenha um papel fundamental na produção de leite, na qualidade da carne e na fertilidade das vacas. No entanto, essa preparação não acontece da noite para o dia. É necessário planejamento, incluindo a aplicação de calcário nas pastagens. O investimento médio de R$ 600 por hectare em calcário pode economizar nos custos de aluguel de pastagens e aumentar a capacidade de suporte de animais por hectare, uma vez que o solo estará mais fértil e saudável.

Portanto, enquanto as chuvas transformam os pastos em verdadeiros campos de alimentação, os pecuaristas têm a oportunidade de colher recompensas ainda maiores, garantindo uma nutrição de qualidade para seu gado durante este período fértil. É a receita para resultados mais robustos e uma pecuária mais sustentável em Goiás.

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