Enquanto o mundo parece menor graças às conexões globais, a genética avícola brasileira decola com uma impressionante alta de 78,3% nas exportações em 2023, marcando um ano de sucesso para o setor. Os números da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que o Brasil enviou 1,607 mil toneladas de genética avícola para o mundo em agosto, um aumento de 23,6% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando foram enviadas 1,300 mil toneladas.
Os resultados financeiros também são dignos de nota. Em agosto, a receita gerada pelas exportações registrou um aumento de 0,1%, atingindo a marca de US$ 15,709 milhões em 2023, em comparação com os US$ 15,692 milhões de 2022. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, as exportações de genética avícola totalizaram 17,295 mil toneladas, representando um aumento impressionante de 78,3% em relação a 2022, quando foram embarcadas 9,698 mil toneladas.
Destinos em expansão
Nesse cenário de expansão, o México se destaca como o principal importador da genética avícola brasileira, absorvendo 10,429 mil toneladas entre janeiro e agosto deste ano. Isso representa um impressionante crescimento de 171% em comparação com o ano anterior. Outros países também estão demonstrando um apetite crescente pela genética avícola do Brasil, incluindo Senegal, com 2,262 mil toneladas (-20%), Paraguai, com 1,789 mil toneladas (-1%) e Peru, com 1,402 mil toneladas (+1200%).
Reconhecimento internacional
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, ressalta a importância dessas conquistas para o setor: “Neste ano, o setor exportador de genética avícola tem reforçado presença em novas fronteiras das Américas, apoiando especialmente núcleos produtivos impactados por focos de Influenza Aviária. São importantes divisas que atestam, também, o reconhecimento destas nações importadoras sobre o status sanitário de nosso país, já que a biosseguridade é ponto obrigatório para os embarques neste segmento produtivo.”
O sucesso nas exportações de genética avícola brasileira não apenas impulsiona o setor, mas também fortalece a posição do Brasil como líder na produção avícola global, destacando a qualidade e a segurança sanitária de seus produtos. Um voo que parece não ter limites à vista.
