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Prevenir é o melhor remédio: A importância da prevenção da mastite bovina

Uma das doenças mais prejudiciais à produção leiteira, a mastite bovina, pode ser controlada e prevenida com medidas eficazes e suplementos

A produção de leite é uma atividade essencial para muitos produtores rurais, mas é preciso estar ciente dos desafios e cuidados necessários para garantir a saúde do rebanho leiteiro. Uma das doenças mais preocupantes e impactantes para a produção de leite é a mastite bovina, uma inflamação da glândula mamária que pode gerar altos prejuízos econômicos se não for tratada e prevenida adequadamente.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Minho, em Portugal, o custo médio anual devido aos animais que sofrem com a mastite bovina é de mais de R$ 800 por vaca. Além disso, levantamentos recentes da Embrapa Gado de Leite revelam que a doença pode causar perdas que chegam a R$ 6 bilhões por ano.

Segundo a médica veterinária Fabiana Sabino, a infecção bacteriana é o principal fator que acarreta a mastite. As bactérias externas penetram no animal através do teto e alcançam a glândula mamária, desencadeando o processo inflamatório.

A mastite, quando não tratada corretamente, pode se tornar crônica e levar à necrose e morte do teto. Isso significa que o animal não poderá mais ser utilizado para atividade leiteira, resultando em prejuízos significativos ao produtor.

Os sintomas da mastite são discretos no início, com uma leve diminuição na produção leiteira. Com o avanço da doença, o animal apresenta dor, inchaço, vermelhidão e aumento de volume do úbere. É importante realizar testes, como o de caneca telada ou fundo preto e o teste de CMT, para diagnóstico precoce.

A prevenção é a melhor forma de evitar a mastite bovina. Cuidados com a higiene do teto durante a ordenha são essenciais para evitar a entrada de bactérias no canal do teto. Além disso, a suplementação com aditivos probióticos na alimentação dos animais pode reforçar o sistema imunológico, permitindo que o animal combata a infecção antes que ela se agrave. Esses suplementos estimulam o sistema imunológico do animal, tornando-o mais resistente a infecções.

O investimento em prevenção é fundamental para evitar prejuízos econômicos e garantir a saúde e produtividade do rebanho leiteiro. Com a adoção de práticas adequadas e o uso de suplementos com aditivos probióticos, os produtores rurais podem proteger seus animais contra a mastite e assegurar a rentabilidade de sua atividade leiteira.

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